sábado, 12 de novembro de 2011

"!"

A minha alma está se enchendo de fantasmas.
Da insegurança. Da indecisão. Do medo do novo.

Porém, muitas vezes os fantasmas tornam-se
pequenas aspas de compreensão,
e fica notório em mim,
o amadurecimento que sempre desabrochou.

Mata borrão

Um travesseiro pétreo.
Uma cabeça cheia de nuvens pesadas e púmbleas.
Uma agonia sem descanso,
e uma espera que me deixa atada numa camisa de força.

Cansei...

O sonho que tantas vezes esteve agarrado na minha mão,
tantas outras vezes foi embora para longe...
Tal qual o vento nas pétalas de um dente-de-leão.

Saíste do tom

Não quero mais o seu tom.
Azedou todo o doce que tinha em mim.
Sabe quando o ponto desunera?
Pois bem, estou toda desunerada,
e por você já não posso fazer mais nada.