sábado, 17 de novembro de 2007

destinatário

Uma carta com palavras bonitas vale muito mais. Abrir uma correspondência tem a emoção que um e-mail eletrônico jamais poderá ter. É questão de veracidade. Parece que o papel em mãos é mais real. Você pode ler, reler, dobrar e guardar numa gaveta. Depois voltar a ler novamente até o papel ficar gasto, ficar amarelo. E para isso não é preciso você ligar uma máquina, conectar-se a uma rede. Quem escreve num papel, envelopa, sela e coloca na caixa de correios e espera ( sim, porque a espera é que dá toda a emoção), enfim, quem se dá a todo esse trabalho realmente queria fazer isso. Mas eu não posso falar muita coisa. Tenho um blog em qual escrevo minhas coisas. Poderia ter um diário para guarda-lo e ler a toda hora? Poderia. Não seria mais real? Seria. Então descobri que sou contraditória. Mas não se espante caso receba uma carta minha.