sábado, 20 de agosto de 2011

...

...E as roupas vão se amontoado... se amontoando...
As tarefas vão se acumulando... se acumulando...
E a preguiça aumentando... aumentando...
...
O tempo vai passando... passando...
O meu coração se apertando... se apertando...
E o meu pranto continua derramando... derramando...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quantos corações cabem em mim?

Há uma só vida.
Há uma só alma.
Há um só corpo.
Deveria haver um só coração.

Mas há batidas fortes.
Há descompasso.
Aliás, nunca houve compasso.
(Seria arritmia ou disritmia?)

Cabe tantas emoções.
Cabe tantos amores.
Cabe até mais de uma paixão avassaladora
num mesmo espaço de tempo.

Cabe amores escondidos.
Cabe amores calados.
Há os que todos sabem
e os que ninguém sonhou saber.

Há os que não pediram para entrar.
Há os que eu pedi para que acontecessem.
Há os vividos e não vividos.
Há os que morreram com o tempo,
e há os que eu nunca deixarei morrer.

Há os impossíveis que se tornaram tão possíveis...
Ah... Mas sempre há os impossíveis!

Há os que eu pergunto como existiram algum dia,
e há também, os que um dia, eu terei que vivê-los.

Há, então, nesse descompasso algo diferenciado?
Existe dentro desse peito mais de um Dele?
Quantos Deles têm aqui?